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"Qual é o seu show?"


Tenho lido muito sobre novas profissões, especialmente no novo ambiente de que se desenha nos negócios hoje em dia: o já conhecido “mundo VUCA” mostra que algo está fora da ordem e, para quem gosta de estabilidade e segurança, é um desafio a mais lidar com as características desse novo mundo. É preciso resiliência para lidar com a volatilidade, flexibilidade para lidar com a incerteza, multidisciplinaridade para lidar com a complexidade e coragem para lidar com a ambiguidade.

Além das competências tradicionais como negociação, visão sistêmica, foco em resultado, criatividade, entre outras, as novas competências compõem um conjunto de conhecimentos, práticas e atitudes altamente alinhados com um mundo em disrupção. Fala-se em adaptabilidade proativa, liderança por propósitos, cultura digital, prototipagem rápida, empatia multifocal, agilidade não apressada, recapacitação (“reskilling”) e outros conceitos, que não mal temos tempo de aprender o que significam e já são entendidos como necessários para o novo profissional.

Interessante notar que o que parece estar fazendo a diferença (ou ao menos é cobrado como tal) são as competências pessoais, que dizem respeito a nossa personalidade e nem tanto as competências profissionais, que combinam os conhecimentos, habilidades e atitudes, demonstradas através do nosso desempenho em situações profissionais.

Isso já tinha sido notado, há um bom tempo, na avaliação de desempenho dos projetos com a abordagem em seu gerenciamento, onde a maior parte dos problemas de um projeto não estava relacionada a problemas técnicos e sim problemas operacionais, administrativos, motivacionais ou relacionados a pessoas. Ou seja, eram (e ainda são) necessárias habilidades leves (“soft skills”) para que o gerente de projetos conseguisse orquestrar sua equipe e obtivesse o melhor desempenho no projeto através dela.

Muitos profissionais orientam de maneira eficiente como formular corretamente um currículo. Com a integração de plataformas como o LinkedIn esse trabalho se expandiu e, hoje em dia, sabemos que essa rede social é muito mais que apenas um currículo online. Sabemos que devemos ter um perfil completo, encontrar as pessoas certas, estabelecer relacionamentos e engajar insights. Esses quatro pilares compõe o SSI.

O SSI significa Social Selling Index (em português IVS que significa Índice de Vendas Sociais): um índice criado pela LinkedIn que funciona como um indicador de seus esforços sobre a metodologia Social Selling no LinkedIn. Para analisar o seu SSI, basta acessar o LinkedIn através do http://linkedin.com/sales/ssi. Quanto maior o SSI, maior o número de leads e maiores possibilidades de negócios.

O tempo passa, novas tecnologias e novas formas são criadas, mas o objetivo de ter seu currículo bem feito (evidente que o conteúdo verdadeiro é o que importa) continua sendo o mesmo: conseguir oportunidades. Para quem está sem trabalho isso significa, primeiramente, uma entrevista. E é aí que você tem que ser: você! Por melhor orientado que você tenha sido e por melhor que seja o seu currículo, nessa hora você tem que mostrar para que veio. Pode parecer óbvio, mas se você refletir nesse momento, talvez consiga até melhorar seu currículo. O que te faz diferente? Por que você? A resposta poderá te conduzir a um novo rumo, inclusive.

Certa vez, um amigo me disse uma frase que expressa toda essa reflexão e que mostra objetivamente a razão pela qual alguém deveria te escolher: “Qual é o seu show?”.

Acredito que não há outra expressão que traduza tão fielmente esse momento. Você tem que mostrar, apresentar razões pela quais alguém iria te preferir ao invés de outro candidato. É a essência do que fazemos de melhor. Portanto, verifique seu currículo e veja se ele mostra bem o que você representa, qual seu diferencial, o que você tem de melhor, onde você pode fazer a diferença. Verifique se ele mostra qual é o seu show!

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